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Comercialização de ostras e mexilhões é proibida temporariamente em Guaratuba

Determinação foi publicada pela Sesa após a Adapar detectar a presença de uma toxina acima dos limites máximos nos moluscos. A determinação será m...

29/07/2024 às 18h56
Por: EDITOR Fonte: Secom Paraná
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Foto: Everson Bressan/Arquivo AEN
Foto: Everson Bressan/Arquivo AEN

A comercialização e o consumo de moluscos bivalves, que englobam ostras, mexilhões, vieiras e berbigões, estão proibidas temporariamente na Baía de Guaratuba, no Litoral do Paraná. A determinação foi publicada pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) na sexta-feira (26), após a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) detectar a presença de uma toxina acima dos limites máximos nos moluscos.

A substância, chamada ficotoxina ácido ocadáico, é produzida por microalgas marinhas que servem de alimento dos moluscos. Ainda que ela não cause mal às ostras e mexilhões, elas podem provocar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia nas pessoas que consomem os consomem.

Das duas amostras coletadas pela Adapar, uma registrou a presença de 183,8µg/kg da substância, acima do limite máximo, que é de 160 µg/kg, permitido para o consumo, e outra esteve dentro do limite, com 157,5 µg/kg.

O monitoramento é feito a cada três dias e novas amostras devem ser enviadas ao laboratório nesta segunda-feira (29) para verificação. A proibição será mantida até que novos exames apontem queda na presença da toxina.

Até lá, caso seja constatada a comercialização irregular dos bivalves provenientes da região da Baía de Guaratuba, os produtos serão apreendidos pela Vigilância Sanitária.

MARÉ VERMELHA– Os primeiros sinais da proliferação excessiva das algas produtoras da toxina é a mudança da coloração do mar, que fica avermelhado. O fenômeno, que é temporário, pode ser causado por mudanças nas correntes marítimas e das condições climáticas.

Desde o início das investigações, os produtores de Guaratuba já haviam suspendido ostras dos meios de cultivo por iniciativa própria, por segurança. A mesma medida foi tomada pelos órgãos competentes de Santa Catarina, onde também foi verificado o fenômeno.

SINTOMAS– Aos consumidores dos moluscos que sentiram alguns dos sintomas gastrointestinais previstos, a orientação é que procurem atendimento na unidade de saúde mais próxima e realizem a notificação à Vigilância Epidemiológica ou à Vigilância Sanitária municipal.

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